terça-feira, junho 23, 2009

Violência?!

Esta semana estava escrevendo sobre violência no meu trabalho de psicologia e parei para pensar em uma das maiores violências que acontecem em nossas escolas e que passam despercebidas algumas vezes; o fracasso escolar!
Temos os indícios claros desta situação, convivemos com os sintomas mais gritantes como os alunos que não aprendem e apenas pensamos. Pensamos no que fazer, em que solução deve ser tomada, em quais medidas mais eficazes, mas parece não sair disto. Parece que a educação está parada, estagnada. Mesmo nós, professores, que temos a turma toda como parâmetro e podemos analisar melhor esta situação, não temos na maioria das vezes qualificação suficiente para fazer isto. Não conseguimos muitas vezes nem analisar onde estamos falhando em nosso fazer pedagógico.
Existe um outro olhar também sobre este foco, pois como pode um professor carregar tantas atribuições sozinho, se temos uma realidade em que nossos alunos chegam nas salas de aula com todas as dificuldades herdadas do seu meio familiar e social; o desemprego dos pais, a negligência que sofrem, o excesso de problemas que enfrentam...
O aluno, sempre será reflexo do seu meio familiar,seu vocabulário, suas ações exteriorizam o que ele vive em casa ou em seu meio mais próximo.
Acredito que devemos abrir espaço para pensarmos juntos e analisarmos através do diálogo as medidas a serem tomadas ao invés das práticas aplicadas e que estamos vendo não surtirem efeito. Nosso papel, é duro mas útil á toda uma sociedade que não está mais sabendo como impor limites e saber cobrá-lo, com um olhar e palavras que transmitem o que temos de melhor:
A voz que sai de nossos corações!

quinta-feira, junho 11, 2009

Diversidade étnica cultural



Para quem gosta do assunto diversidade étnica vale a pena conhecer as obras desta artísta brasileira que assim como muitos outros artístas protestou e mostrou a importância da diversidade étnica e cultural em uma sociedade baseada na paz, no respeito às diferenças.
Esse fi o embrião de um projeto de proporções globais: a exposição Coexistence,itinerante e composta de 45 painéis e já percorreu mais de 27 países.
Estas obras incentivam reflexões sobre intolerância e tambám mostram ao mundop que o Brasil conseguiu encontrar soluções para problemas que até hoje atormentam outros povos:
Aqui, vivem e interagem pessoas de duferentes culturas, etnias e religiões, sem que essas diferenças se transformem em desrespeito e conflitos.
Aproveitei este quadro de Fátima Miranda, que mostra a cultura étnica racial existente e realizei com meus alunos uma reconstrução do mesmo, fazendo os alunos representarem de forma semelhante a diversidade estudada em nosso país.
O painel acima foi mostrado em lâmina no retroprojetor, na sala de auloa.

Sugestões de livros para trabalhar em sala de aula

Procurando materiais em minha escola para trabalhar com meus alunos encontrei uma coleção que foi enviada pelo ministério da Educação através da Lei de Incentivo a Cultura. Esta coleção se chama Muda Mundo e trás vários assuntos para serem trabalhados e um tem tudo á ver com a Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
O nome da história é:
Todo mundo é igual?
Fala da história de um menino chamado João que tem uma amiga que se chama Mariana. Ela é uma menina inteligente, ensina muita coisa para ele. A diferença não atrapalha a amizade deles, que todos os dias no recreio se encontram para conversar.
Um dia, na prova de português, Mariana se surpreende com a atitude do colega Juvenal.
Quem poderia ajudar a esclarecer o mal- entendido?
O menino João. Afinal, ele sabe que a amizade é um ótimo caminho para começar a mudar o mundo.
Acredito que se minha escola estadual recebeu, as outras devem ter recebido também.
Outra dica muito boa para trabalhar com nossos alunos também é o livro Meu avô Apolinário ( Um mergulho no rio da (minha) memória de Daniel Mundukuru, onde aborda temas muito importantes: a construção da identidade; a busca da auto estima; o conflito entre as diferenças culturais; a diversidade de pontos de vista a respeito da vida e do mundo e, ainda, a relação, entre o nome e a natureza, quase perdida, infelizmente, em nossa civilização, mas profunda, cotidiana e essencial em muitas outras culturas.
Fica aí a dica!!!

domingo, junho 07, 2009

Kirikú




Quem estiver trabalhando com seus alunos sobre etnias ou discriminação racial não pode deixar de mostrar o filme Kirikú. Ele conta a história de um menino que nasceu com o propósito de lutar e combater o mal, enfrentando uma terrível feiticeira que á anos aterrorizava toda aldeia e dominava á todos de acordo com a sua vontade. Ele luta o tempo inteiro contra a indiferença e a dor enfrentada por todos que eram discriminados e subestimados pelo mal e seus praticantes. Além disto o filme mostra claramente a vida de uma aldeia típica da África e seus costumes.Ótimo contexto para trabalhar o continente africano; tema que tem conduzido minhas aulas neste semestre.
Quem tiver tempo vale a pena conferir e utilizar em suas práticas em aula.

sábado, junho 06, 2009

Brincar...




Esta semana aconteceu um fato inusitado na minha turma, uma aluna foi excluída e totalmente discriminada pelos demais apenas por dizer que ainda brincava.
Isto me fez parar tudo e conversar com eles a semana inteira e pensar em como intervir nesta situação.
O ato de brincar deveria sero momento feliz em que toda criança se cria e recria para vida. Ato este, capaz de determinar o futuro adulto em que ela vai se tornar. Sem ter, na infância o direito de brincar, ela vai perder, para toda vida, uma das mais importantes experiências de nossas vidas.
Tanto as brinacdeiras, os jogos, a convivência com as outras crianças durante a infância sãO FUNDAMENTAIS para a formação de um ser humano equilibrado e feliz.
Quando brinca, a criança cria mundos e assim constrói o seu mundo pessoal.
Infelizmente, a infância está sendo consumida pelo mundo adulto. A sociedade esta negando o direito de ser criança, de brincar
As crianças estão sendo treinadas desde cedo apenas para serem réplicas de adultos em miniatura. Isto acaba com que as crianças não tenham sua própria personalidade,percam a consciência do seu próprio Eu, tornando-se apenas uma parte do todo. Não há mais uma integração com a vida real, de brinacr, de trocar, de construir, enfim de compartilhar a amizade com as demais crianças que assim comjo ela deveriam sentir prazer em apenas brincar!

terça-feira, junho 02, 2009

Minhas raízes

No mês de Abril, realizei na escola Stella Maris com minhas duas turmas de quarta série o projeto Minhas raízes. O qual trabalha dentre muitos aspectos a nossa procedência étnica e de nossos antepassados.
Fizemos uma grande pesquisa, culminando com uma apresentação de capoeira. Este projeto ainda não está concluído, pois é para ser desenvolvido á longo prazo, mas a medida que formos desenvolvendo iremos complementando esta apresentação.