sábado, agosto 29, 2009

Linguagem e Educação


Letramento e alfabetização!!!


“... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa”. (Emília Ferreiro).

Na última quarta feira, dia 26/06/2009, iniciamos a interdisciplina de Linguagem e Educação, nesta tivemos o prazer de conhecer a professora Darlize e iniciar com ela juntamente com as nossas tutoras um debate muito proveitoso sobre alfabetizar ou não na Educação Infantil.
A idéia de que as crianças dessa idade tem só que brincar na escola para quando mais velha ser alfabetizada,não coincide com o mundo real, pois já foi comprovado que muitas crianças dessa faixa etária se alfabetizam quando tem contato bastante frequente com as práticas de leitura e escrita, inclusive em situações não escolares. Por isso é tão importante aproximar os pequenos desde a Educação Infantil, de livros e de outros tipos de material escrito, além de fazê-los entrar em contato com o próprio nome e o dos amigos a fim de que aprendam a reconhecê-los e escrevê-los.
A contação de histórias é outra prática válida para alfabetização inicial porque influencia positivamente no processo de aquisição da escrita. Nenhuma destas práticas impede as crianças de brincar e todas contribuem para que já ao fim da Educação Infantil elas estejam imersas na cultura escrita e o melhor; sem ser torturante para a criança em questão.
Em turmas que têm acesso à cultura escrita, a alfabetização ocorre mais facilmente. Por observar os adultos, ouvir historinhas contadas pelos pais e brincar de ler e escrever, algumas crianças chegam à Educação Infantil em fases avançadas. Por isso,acredito que oferecer acesso ao mundo escrito desde cedo é uma forma de amenizar as diferenças sociais e econômicas que abrem um abismo entre a qualidade da escolarização de crianças ricas e pobres.
Canções, poesias e parlendas são úteis para se chegar à incrível mágica de fazer a criança ler sem saber ler.
Ao mostrar vários gêneros, você permite à criança conhecer os aspectos de cada um e as pistas que trazem sobre o conteúdo. Assim, ela é capaz de antecipar o que virá no texto, contribuindo para a qualidade da leitura.

terça-feira, junho 23, 2009

Violência?!

Esta semana estava escrevendo sobre violência no meu trabalho de psicologia e parei para pensar em uma das maiores violências que acontecem em nossas escolas e que passam despercebidas algumas vezes; o fracasso escolar!
Temos os indícios claros desta situação, convivemos com os sintomas mais gritantes como os alunos que não aprendem e apenas pensamos. Pensamos no que fazer, em que solução deve ser tomada, em quais medidas mais eficazes, mas parece não sair disto. Parece que a educação está parada, estagnada. Mesmo nós, professores, que temos a turma toda como parâmetro e podemos analisar melhor esta situação, não temos na maioria das vezes qualificação suficiente para fazer isto. Não conseguimos muitas vezes nem analisar onde estamos falhando em nosso fazer pedagógico.
Existe um outro olhar também sobre este foco, pois como pode um professor carregar tantas atribuições sozinho, se temos uma realidade em que nossos alunos chegam nas salas de aula com todas as dificuldades herdadas do seu meio familiar e social; o desemprego dos pais, a negligência que sofrem, o excesso de problemas que enfrentam...
O aluno, sempre será reflexo do seu meio familiar,seu vocabulário, suas ações exteriorizam o que ele vive em casa ou em seu meio mais próximo.
Acredito que devemos abrir espaço para pensarmos juntos e analisarmos através do diálogo as medidas a serem tomadas ao invés das práticas aplicadas e que estamos vendo não surtirem efeito. Nosso papel, é duro mas útil á toda uma sociedade que não está mais sabendo como impor limites e saber cobrá-lo, com um olhar e palavras que transmitem o que temos de melhor:
A voz que sai de nossos corações!

quinta-feira, junho 11, 2009

Diversidade étnica cultural



Para quem gosta do assunto diversidade étnica vale a pena conhecer as obras desta artísta brasileira que assim como muitos outros artístas protestou e mostrou a importância da diversidade étnica e cultural em uma sociedade baseada na paz, no respeito às diferenças.
Esse fi o embrião de um projeto de proporções globais: a exposição Coexistence,itinerante e composta de 45 painéis e já percorreu mais de 27 países.
Estas obras incentivam reflexões sobre intolerância e tambám mostram ao mundop que o Brasil conseguiu encontrar soluções para problemas que até hoje atormentam outros povos:
Aqui, vivem e interagem pessoas de duferentes culturas, etnias e religiões, sem que essas diferenças se transformem em desrespeito e conflitos.
Aproveitei este quadro de Fátima Miranda, que mostra a cultura étnica racial existente e realizei com meus alunos uma reconstrução do mesmo, fazendo os alunos representarem de forma semelhante a diversidade estudada em nosso país.
O painel acima foi mostrado em lâmina no retroprojetor, na sala de auloa.

Sugestões de livros para trabalhar em sala de aula

Procurando materiais em minha escola para trabalhar com meus alunos encontrei uma coleção que foi enviada pelo ministério da Educação através da Lei de Incentivo a Cultura. Esta coleção se chama Muda Mundo e trás vários assuntos para serem trabalhados e um tem tudo á ver com a Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
O nome da história é:
Todo mundo é igual?
Fala da história de um menino chamado João que tem uma amiga que se chama Mariana. Ela é uma menina inteligente, ensina muita coisa para ele. A diferença não atrapalha a amizade deles, que todos os dias no recreio se encontram para conversar.
Um dia, na prova de português, Mariana se surpreende com a atitude do colega Juvenal.
Quem poderia ajudar a esclarecer o mal- entendido?
O menino João. Afinal, ele sabe que a amizade é um ótimo caminho para começar a mudar o mundo.
Acredito que se minha escola estadual recebeu, as outras devem ter recebido também.
Outra dica muito boa para trabalhar com nossos alunos também é o livro Meu avô Apolinário ( Um mergulho no rio da (minha) memória de Daniel Mundukuru, onde aborda temas muito importantes: a construção da identidade; a busca da auto estima; o conflito entre as diferenças culturais; a diversidade de pontos de vista a respeito da vida e do mundo e, ainda, a relação, entre o nome e a natureza, quase perdida, infelizmente, em nossa civilização, mas profunda, cotidiana e essencial em muitas outras culturas.
Fica aí a dica!!!

domingo, junho 07, 2009

Kirikú




Quem estiver trabalhando com seus alunos sobre etnias ou discriminação racial não pode deixar de mostrar o filme Kirikú. Ele conta a história de um menino que nasceu com o propósito de lutar e combater o mal, enfrentando uma terrível feiticeira que á anos aterrorizava toda aldeia e dominava á todos de acordo com a sua vontade. Ele luta o tempo inteiro contra a indiferença e a dor enfrentada por todos que eram discriminados e subestimados pelo mal e seus praticantes. Além disto o filme mostra claramente a vida de uma aldeia típica da África e seus costumes.Ótimo contexto para trabalhar o continente africano; tema que tem conduzido minhas aulas neste semestre.
Quem tiver tempo vale a pena conferir e utilizar em suas práticas em aula.

sábado, junho 06, 2009

Brincar...




Esta semana aconteceu um fato inusitado na minha turma, uma aluna foi excluída e totalmente discriminada pelos demais apenas por dizer que ainda brincava.
Isto me fez parar tudo e conversar com eles a semana inteira e pensar em como intervir nesta situação.
O ato de brincar deveria sero momento feliz em que toda criança se cria e recria para vida. Ato este, capaz de determinar o futuro adulto em que ela vai se tornar. Sem ter, na infância o direito de brincar, ela vai perder, para toda vida, uma das mais importantes experiências de nossas vidas.
Tanto as brinacdeiras, os jogos, a convivência com as outras crianças durante a infância sãO FUNDAMENTAIS para a formação de um ser humano equilibrado e feliz.
Quando brinca, a criança cria mundos e assim constrói o seu mundo pessoal.
Infelizmente, a infância está sendo consumida pelo mundo adulto. A sociedade esta negando o direito de ser criança, de brincar
As crianças estão sendo treinadas desde cedo apenas para serem réplicas de adultos em miniatura. Isto acaba com que as crianças não tenham sua própria personalidade,percam a consciência do seu próprio Eu, tornando-se apenas uma parte do todo. Não há mais uma integração com a vida real, de brinacr, de trocar, de construir, enfim de compartilhar a amizade com as demais crianças que assim comjo ela deveriam sentir prazer em apenas brincar!

terça-feira, junho 02, 2009

Minhas raízes

No mês de Abril, realizei na escola Stella Maris com minhas duas turmas de quarta série o projeto Minhas raízes. O qual trabalha dentre muitos aspectos a nossa procedência étnica e de nossos antepassados.
Fizemos uma grande pesquisa, culminando com uma apresentação de capoeira. Este projeto ainda não está concluído, pois é para ser desenvolvido á longo prazo, mas a medida que formos desenvolvendo iremos complementando esta apresentação.

sexta-feira, maio 29, 2009

Salão de Iniciação Científica

Hoje é um dia muito especial para o nosso pombal! Estaremos presentes no Salão de Iniciação Científica. E para isto nesta semana fomos té a UFRGS para que o Thor se familiarizar com a universidade.
Quase não retorna mais de tão empolgado que ficou no bar do Antônio.
Fica aqui o convite, estaremos na sala 211 às 15:30
Como questões simples podem render bons projetos de aprendizagem!

segunda-feira, maio 25, 2009

Dia 29/05 -sexta- feira sala 211, anexo 1
15:30h- 16:00h- Questões simples podem render bons Projetos de aprendizagem-
Cristina Coelho

É com imensa alegria e satisfação que venho comunicar que neste dia, hora e local, estarei apresentando juntamente com a minha colega Camila Silva, o relato sobre a construção do nosso PA.
Este evento, de grande importância estadual, envolve as atividades de um Congresso Científico e o processo de acompanhamento e avaliação dos trabalhos.
Essa importante participação é resultado de nosso esforço, assim como de nossa orientadora Beatriz e professores de modo geral; preocupados em desenvolverem e comunicar suas investigações. Este processo vem trazendo ganhos de conhecimento para a comunidade acadêmica e para os docentes que participam desta experiência através desta rede de conhecimentos e de experiência para os pesquisadores, que compartilham suas idéias com os demais estudiosos de pedagogia.
QUESTÕES SIMPLES PODEM RENDER BONS PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Camila Lima Thomaz Silva camila.pead@gmail.com
Cristina Coelho criscoelhoeber@yahoo.com.br
Professor Orientador: Beatriz Corso Magdalena
Professor co-orientador: Iris Elisabeth Tempel Costa

Introdução

O Projeto de Aprendizagem (PA) sobre “POMBO CORREIO”1 é decorrente da proposta lançada pela Interdisciplina Seminário Integrador V do Curso EAD em Pedagogia da UFRGS. Este projeto iniciou com o desafio de lançarmos questões que expressassem interesses reais acerca de algo que não sabíamos.
O principal objetivo do trabalho era aprofundar nossos conhecimentos partindo de uma curiosidade proveniente do próprio grupo em questão, utilizando os variados recursos virtuais desenvolvidos ao longo do curso.
Levantada a questão “O que faz o pombo correio encontrar o caminho de destino da mensagem?” fizemos o levantamento de certezas e dúvidas. A questão parecia bem simples, mas possibilitou a formação de um conjunto de conhecimentos que já tínhamos (nossas certezas) com dúvidas que se derivaram da questão principal ou surgiram pela identificação de falhas de conhecimento.
Material e métodos
Foram utilizados recursos das tecnologias digitais para facilitar a busca da informação e a construção da possível resposta. Ainda foram utilizadas outras ferramentas, como entrevistas, reportagens, entre outros. Os resultados foram apresentados tanto em hipertexto de autoria como em mapas conceituais. Acreditamos que as ferramentas utilizadas no desenvolvimento do projeto instigaram a busca do próprio conhecimento. Em relação às Dúvidas e Certezas, tentamos esclarecê-las na mesma página de uma forma mais lúdica, onde bastava clicar para obter pergunta e resposta, ficando assim mais prático e objetivo para quem pesquisava.
O conhecimento construído foi todo construído em um wiki 2 aberto ao público, facilitando os comentários do orientador e dos colegas. Nele, foi criado um diário de acompanhamento do processo de desenvolvimento do PA, as nossas trocas e os reajustes que foram sendo feitos: o “Relatório das descobertas”.
Resultados e discussão

Acreditamos que tivemos um enorme crescimento mediado pela orientação da professora, uma vez que, ao visualizarmos as primeiras combinações, ficou evidente a falta de conhecimento cognitivo em relação ao assunto e tecnológico em relação às ferramentas.
Resolvemos pautar o Projeto de Aprendizagem sobre um vocabulário informal e bastante lúdico, onde as combinações feitas e o jogo de palavras oportunizaram uma pesquisa bastante dinâmica. No processo de desenvolvimento do projeto, a maioria das combinações e pesquisas foram realizadas virtualmente, tanto por e-mail quanto pelas trocas no próprio wiki. Podemos dizer que elas aconteceram, basicamente, na página “Relatório de Descobertas”. Salientamos, porém, que o engajamento do grupo foi determinante para que houvesse cumplicidade nas postagens. Todo o processo foi feito em conjunto. Nesse sentido, a interação e a troca de experiências foram de grande valia no que diz respeito a crescimento.
Vemos assim, a comprovação da excelência da metodologia de Projeto de Aprendizagem, pois de um assunto que não tem muita repercussão fizemos algo em que nos envolvemos plenamente. Além disto, este trabalho teve implicações nas nossas áreas cognitiva, social, afetiva e comportamental, pois trabalhamos de maneira muito comprometida com o Projeto, realizando-o com grande entusiasmo e prazer. Temos a certeza de que, quem lê nosso trabalho consegue perceber de forma clara e coerente o prazer que nos proporcionou a sua realização.
O maior conhecimento obtido foi o contato com esta maneira tão abrangente e compensadora de se trabalhar, além da excelente troca de conhecimento e trabalho integrador realizada pelas integrantes.
As construções de vários mapas conceituais foram revelando a construção e a apropriação do conhecimento de forma clara e didática. A forma de apresentação deu-se de maneira simples, mas bem elaborada.
Os resultados alcançados são positivos, mas não definitivos, uma vez que um Projeto de Aprendizagem de qualidade não deve encerrar no momento em que é sanada a lacuna de conhecimento expressa na questão inicial. Ele deve abrir novas possibilidades, novos rumo de pesquisa, fazendo com que o aprendiz estabeleça sua própria rede de conhecimento, desenvolvendo um trabalho integrado e interdisciplinar, num ambiente virtual de aprendizagem e de fácil acesso a todos os interessados.

domingo, maio 24, 2009

Eu me percebo assim!


Cristina Coelho







Eu me chamo Cristina Coelho tenho 29 anos e me percebo assim:

Cabelos grossos e pretos, bastante volumosos, agora estão tratados com química, mas olhando a raiz percebemos evidentemente a descendência afro.
Olhos pequeno, negros e apertadinhos, acompanhados de cílios grossos e sobrancelhas longas e extensas.
Nariz é largo, grosso e achatadinho, mas combina perfeitamente com o desenho dos olhos.
Boca é grande, com lábios grossos e de sorriso largo.
Os traços do rosto são muito marcantes e apresentam muitas características que lembram uma descendência africana.
Minha descendência se origina de povos indígenas por parte de avó paterna e avô materno, africanos avô paterno, e italianos por parte de avó materna.

Assim como a minha aparência, a minha essência também é afro. E como uma guerreira Afro, ainda acredito e luto pela educação.
“Amo tudo isso”
Adoro dançar, principalmente samba, pagode e swing. Os locais que frequento também são onde é forte esta presença negra na sociedade. Desfilo em escolas de samba e procuro sempre passar esta importância para meus alunos.
Acredito que não importa a cultura que seja de sua preferência, mas uma vez escolhida, deve ser preservada e repassada para as demais gerações.
Gosto muito de realizar trabalhos de artesanato e estes têm muita importância na minha vida. Também é deles que retiro uma parte da minha remuneração.
Não poderia deixar de dizer que minha cor é vermelha, o Internacional é meu time do coração, sou Imperadores do samba e boêmia.
Meu lazer preferido é viajar!


Como os outros me vêm?


De acordo com a atividade realizada na aula presencial, minha colega Beatriz fez a seguinte colocação:

“... Da origem negra o que mais marca são os lábios.
Gosto muito de observar os olhos que são determinados e com brilho.
O rosto é redondinho e harmônico.”

Já a outra colega Kathia, observou as seguintes características:
“... Sorriso bonito, bondoso, tímido até.
Cabelos compridos, escuros e muito grossos.
Pele clara e a presença marcante de uma mistura de raças.
Bochechas, bochechas! Em um rosto que convida á ser amigo.”

A formação do povo brasileiro!

Realizando os trabalhos da interdisciplina Questões Étnicos raciais na Educação, observei a quantidade de valores espirituais e materiais em nossa cultura, herdados pelas tantas que contribuíram para formação do povo brasileiro.

Fica claro que houve um rompimento do ritmo espontâneo da cultura primitiva, onde sofreram desrespeito e brutalidades á transposição da cultura imposta que juntamente com a religião trouxeram uma alienação aos nativos pois nada tinham em comum com o que lhes estava sendo imposto. Assim temos o início de uma cultura desinteressada e sem vinculação com a realidade, vazia, sem nada contribuir para comunidade. No Brasil, sofremos copm a implantação da cultura européia, pois foi imposta aos nativos da época, sendo a única permitida.
Mas mesmo nestes tempos de imposição e proibição não foram esquecidas as raízes e a cultura de cada povo. Suas músicas, seus costumes, suas riquezas. Estavam apenas ali, camufladas, escondidas, proibidas.
Mas como proibir, esconder algo que está na pele, nos movimentos, em nossa essência?
Esta variedade, estas diferenças, estas características próprias e múltiplas é o que faz do nosso povo um povo tão especial, um povo tão rico.

Encontrei esta obra de Di Cavalcanti que retrata bem a variedade étnica do povo brasileiro em especial das mulheres brasileiras.



Cinco Moças de Guaratinguetá- 1930 -

Assim como esta obra temos retratado em nossa cultura a nossa história de forma rica e completa através da música e dança. Não é novidade para ninguém que estas fascinam o ser humano desde sua existência. Nada mais proveitoso então que aproveitar o que temos de melhor, e ninguém como o brasileiro para saber disto!

quarta-feira, maio 06, 2009

A luta de classes


Fazendo uma limpa em alguns materiaia que eu tenho sobre educação encontrei algo que traduz a minha indignação muito bem a presentado por nosso grandes conhecidos Marx e Engels, quando escreveram o livro Manifesto Comunista.
É impressionante em como lendo algumas páginas me senti embasada e apoiada para tanta indignação, e ainda melhor, pude perceber que não sou uma lunática que luta por algo sem sentido, ou sem esperança alguma. Afinal a luta de várias classes sempre existiu e mais, foi o motor da história humana, para vencer as desiguladades existentes dentro da sociedade. Segundo o livro, começando pelo homem livre, escravo, patrício e plebeu, barão e servo,mestre e aprendiz, opressores e oprimidos. Não a cho que a nossa luta pela educação esteja diferente da luita entre a burguesia e o proletariado, pois até que ponto esta avaliação sugerida pelo governo em relação aos nossos conhecimentos seria correta e justa? Até que ponto a nossa vida funcional pode ser decidida sem a nossa opinião? Até que ponto, eles tem o direito de nos tirar o que é de direito?
A sociedade educacional se divide cada vez mais em dois vastos campos inimigos, em duas grandes classes diametralmente opostas, e assim, fica cada dia mais complicado ter uma educação de qualidade, pois para isso, seria necessário buscar os mesmos ideais, as mesmas linhas e fazer parte de uma mesma luta:
A luta por uma educação de qualidade e respeito com os educandos e educadores!

terça-feira, maio 05, 2009

A depreciação do magistério


Na última assembléia de professores da rede estadual de educação ( a qual pertenço), tive uma grande decepção da forma como nós educadores somos vistos e tratados pela governadora do estado.
A governadora colocou proteção em todos os prédios públicos e um grande número de policiais á cavalo no meio dos educadores. Num determinado percurso, os cavalos se assustaram e avançaram para cima de nós. O pior, foi que haviam tantos policiais que com certeza a cidade deveria estar deserta, desprovida de segurança. é deu para perceber que segurança existe para governadora, agora para comunidade...
Bom, a acelerada perda de interesse de nossos alunos só é decorrencia desta visão, pois se o estado não se interessa pelos profeesores, o que dirão os alunos?
Este fator de desrespeito me devalorização pelo qual o magistério está passando, esta ocasionando uma falta enorme de alunas interessadas em cursos de educação. Os melhores alunos do Ensino médio dificilmente escolhem esta área para atuar, pois é visível a gradativa perda de status do professor, uma das profissões mais prestigiadas do século passado.
Ao meu ver, um dos problemas que o magistério atravessa é devido á massificação do número de alunos nas salas de aula. Pois se um professor tem que atender um número cada vez maior de alunos e sem condições mínimas para trabalhar e ainda sofre um achatamento salarial cada vez mais grave ele passa de um educador para um mero funcionário público sem esperança e sem motivação nenhuma. O que o governo acha ser um gasto indevido, seria na vredade a salvação de toda sociedade que grita por educação cada dia mais.
Acredito que a recuparação do status do professor e do prestígio perdido depende de avanços na remuneração, mas também de providências que permitammaior qualificação e maior valorização da carreira.
Então colegas e simpatizantes, vamos buscar o que é nosso, vamos acreditar na educação, pois nós fazemos parte deste processo!

domingo, abril 26, 2009

Aprendizagem






Refletindo sobre o processo de Aprendizagem pelo qual qualquer pessoa passa durante toda sua vida não pude deixar de lembrar do espaço mais corriqueiro, conhecido por todos nós, o espaço formal, a escola. Dificilmente quando se pergunta sobre aprendizagem alguém menciona outro cenário senão este. Porém, vale lembrar que atualmente existem inúmeros programas, ferramentas e segmentos fazendo aprendizagem, construindo educação. Por isto, escolhi o computador como aprendizagem mais significativa em minha vida nos útimos tempos. Faz sentido não? É ali que tenho encontrado respostas para minhas dúvidas, espaço para minhas trocas... E é assim que deve ser, para conquistarmos uma educação produtiva. Esta deve antes de mais nada proporcionar cooperação, diálogo, amor e desejo de aprender entre o educando e o educador.

Sempre lembrando é claro, que a educação necessita ser também libertária para voar e seguir rumos diferentes, como nos ensina Paulo Freire.

Aproveito a oportunidade e chamo atenção novamente para a primeira aprendizagem que temos em nossa vida, a aprendizagem da família. Aquela que aprendemos em nossa casa, nosso primeiro convívio social! Penso estar aí a maior responsabilidade da educação de uma criança. E é justamente neste ambiente que estão os melhores e piores educadores. é aí, que a criança vai fazer a sua base, vai tomar como partida para a sua vida e aí também voltará e terá como referência para muitas de suas ações.

Por isso, não podemos esquecer a nossa parte em transformar algumas apendiazgens que não são adequadas e aproveitar outras tantas que podem nos fortalecer e estabelecer este primeiro contato com mais entrosamento. Lembrando sempre que que a educação para ter sentido precisa estar intimamente ligada ao seu processo de existência, a sua vida!

terça-feira, abril 21, 2009

A difícil inclusão




Assim como já havia mencionado em outras postagens, acredito que a inclusão de crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência é indispensável para o desenvolvimento e ascensão social no que diz respeito á cidadania. Mas ontem, conversando com uma aluna " Graziele" , cadeirante em minha escola, comecei a preocupar-me em até que ponto a maior dificuldade deste processo seja o preconceito, pois que dificuldade alcançar, conseguir, os recursos mínimos para se ter uma educação de qualidade. O maior problema pela sua visão já não seria mais o preconceito, e sima falçta de investimento, em instalações,equipamentos e materiais adequadose principalmente na formação de profissionais realmente qualificados para trabalhar de maneira condizente com a snecessidades. Em minha escoal acredito que o exemplo de inclusão seja o mais comum entre as escolas, aquele do faz de conta. Onde uns fazem de conta que aceitam esta inclusão, mas nada fazem para melhor atender estas pessoas. Isto porque o governo não tem reais interesses em investir, em gastar, em proporcionar um curso sequer aos educadores que trabalharão com estes alunos, ou oferecer profissionais que trabalhem paralelamente á estes, ou ainda, contratar mais professores para diminuir a quandtidade de alunos em sala de aula. Aí, os resultados obtidos são muito diferentes dos esperados, pois a produtividade é insuficiente, algumas vezes prejudiciais ao resto da turma, acontecem discriminações e tantas outras situações que temos conhecimento. Sem contar é claro a situação do professor que fica cada vez mais dependentes de medicamentos para suportar tamanha pressão e responsabilidade.

Será que o caminho é este?

Quem será que estamos incluindo?

Será que não estamos excluindo a aprendizagem?

Abaraços á todos!

domingo, abril 19, 2009

Dia do Índio




Aproveito a data em questão e deixo como sugestão o filme Terra Vermelha

Assisti e gostei muito, até escolhi este para trabalhar com meus alunos neste ano. O bacana deste filme é que fala de índios Kaiowás brasileiros. Inclusive eles mesmos se represntaram no filme.

A história se passa no Mato Grosso do Sul onde os índios tentam preservar a sua terra; mas trazem um diferencial, tratam dos vários problemas enfrentados hoje em dia pelos índios, como o alcoolismo e o suicídio.

Outro aspecto relevante é que não trata das mesmas variantes de sempre indios bonzinhosx brancos malvados. Este filme procura mostrar muito mais; a complexidade da situação sendo que de um ou outro ponto de vista todos tem a sua razão.

Li algo que traduz muito bem o filme:

" A relação de um com a Terra é de apropriação, a do outro é visceral."

sexta-feira, abril 17, 2009

Entre os muros da escola



Fui assistir ao filme Entre os Muros da Escola que ganhou a Palma de ouro em Cannes na estréia, mas ontem, resolvi assistir novamente, pois na data anterior eu havia ido com outras pessoas e não me detive como gostaria.

Sem dúvida estamos falando de uma nova referência no que diz respeito á discussões ligadas á educação. É impressionante como o filme que narra uma história referente á realidade de um outro país se assemelhe tanto com a nossa realidade.A disciplina, a autoridade, o desinteresse pelas aulas, a troca de insultos ocorridas dentro da sala de aula, as agressões, enfim, tudo que cerca o nosso dia dia. Achei que o filme nós dá subsídios para uma discussão construtiva neste tempo em que a educação está em evidência, além é claro de mostrar um pouco a nossa realidade que até então é pouco conhecida pela sociedade em geral.

Vendo o filme, lembrei de meus alunos atuais e antigos e não pude deixar de encontrar muita semelhança entre eles e suas atitudes. Até porque os personagens apresentados são característicoa das nossas escolas:

A turma dos bagunceiros, os problemas disciplinares, entre tantos. Quando será que iremos perceber e cobrar a imposição de limites?

Este é o grande mal da educação, a falta de limites ou até a distorção destes. Os jovens e as crianças estão sem referência, sem saber o que pode ou não pode. A cultura da permissividade fez com que tudo fosse normal, inclusive agredir pais, professores e por que não colegas?

Tudo parecia que iria transcorrer bem com o professor em questão, uma vez que este aplica a educação voltada para a realidade dos alunos, partindo desta para abrir as portas da curiosidade e assim valorizar todo e qualquer conhecimento adquirido, formulado ou previamente trazido.

Hoje assim como na escola em debate, não podemos mais nos contentarmos em apenas transmitir os conteúdos, mas sim,oferecer aos nossos alunos ferramentas necessárias para que cada aluno encontre o seu lugar na sociedade. Não podemos mais compactuar com a permissividade dos pais que ja´não conseguem colocar freios nas suas crianças. Isto tudo é claro sem adotarmos o autoritarismo pois só assim, resolveremos os problemas ao menos dentro dos muros da escola.

quarta-feira, abril 15, 2009


Hoje fui até a sala onde estuda uma de nossas alunas que é cadeirante e fiquei observando-a enquanto realizava as suas atividades. Fazia tudo com muita normalidade e parecia não ter problema algum, até o momento de ir ao refeitório. Neste momento, todos sairam e ela ficou só, pareceu nem perceber esta situação, até puxou conversa comigo e gritou para uma colega:
-Não esquece de trazaer para mim!
Aí, percebi, não a necessidade especial dela, mas sim a nossa, como educadores. Esta seria a hora de adaptarmos a escola ou mudarmos a realidade desta turma, pois este momento de união dos alunos, de troca, de ficar mais á vontade deveria ser partilhado por ela também,mas apenas contenta-se com um prato na própria sala, comendo sozinha enquanto os outros dão risadas e fazem a maior algazarra no refeitório.
Como está ainda "verde" na escola, na sociedade em geral, assimilar as diferençasentre as pessoas.A distinção entre o normal e o diferente.
Há muitos anos esta diferença já foi até motivo de extermínio, como vimos na Segunda Guerra Mundial, onde as pessoas com necessidades especiais eram exterminadas pela prática cruel dos nazistas, Hoje, ainda acontece esta discriminação ou derscaso, e o pioir é que acabamos achando normal quando uma aluna fica sozinha comendo, separada da turma, por não ter condições físicas de ir até o local, ou quando, uma criança não é aceita na escola por apresentar diferança em relação aos demais.
Sabemos que todos tem direito á condição digna de vida e os mesmos direitos; mas na prática...
Acredito que nosso problema será resolvido quando tivermos a percepção dos contextos de aprendizagem, respeitando as individualidades de todos, desde muito cedo. E isso, cabe á nos, professores do Ensino Fundamental; pois se aprendermos nessa fase a conviver e respeitar as diferenças, aprenderemos a vivermos em harmonia e alegria.
Eu, depois da situação, convidei-a a sair no pátio e ficar com os demais colegas que aguardavam os outros.

terça-feira, abril 14, 2009

Discriminação





O negro tem a pele escura;

Por isso não tem vez

Mas o que importa na sua vida é o caráter que ele tem.


O branco tem a pele clara;

Por isso sempre tem vez

Por que não unir os dois

Para acabar com o preconceito de vez?


Vamos ser humanos

Vamos ser irmãos

Para podermos viver em plena união.


O preconceito existe;

Não é apenas racial

Quem pratica o preconceito

Pode se comparar ao animal irracional.


Rodrigo Fidelis dos Santos


Depois de observar nesses nove anos de magistério a relação entre alunos negros e a comunidade escolar em geral, pude constatar a triste realidade que ainda em muitas situações os alunos negros não recebem o mesmo tratamento por parte de seus colegas e educadores. Os alunos negros acabam se sentindo inferiorizados, chegando até a pensar que não tem o mesmo valor do que as demais crianças brancas. Acho que é por isso que é tão raro vermos esse assunto ser desenvolvido em sala de aula.

Em minha escola não é muito diferente, e pelo que eu pude constatar em minha pesquisa com os alunos sobre as etnias encontradas em nossa escola, a maioria dos alunos repetentes, com problemas de comportamento e notas baixas são de origem negra. Isso tudo devido á sua baixo auto estima.

No ano passado, por sugestão do professor Vilnei ( Língua portuguesa), realizamos a semana Afro, onde se exibiram filmes, foram realizadas entrevistas e curiosidades culturais. Esse ano o projeto deverá acontecer novamente devido a grande mobilização que causou, mas desta vez mais elaborado e com mais atividades. Aproveito para deixar meu Blog aberto á sugestões. Serão bem vindas!

Acredito que este tipo de trabalho só tem a acrescentar, pois quando conhecemos nossas raízes, temos mais segurança em nossas vidas e também mais orgulho de sermos quem somos.

domingo, abril 05, 2009

Concluindo o pensamento...

Hoje ao acordar fiquei pensando em como é possível oferecer uma educação de qualidade para pessoas com necessidades especiais, sem que a escola tenha autonomia para realizar o que é prioritário à adaptação do prédio da escola para que facilite o acesso á qualquer educando. Penso que temos que tirar da cabeça esta idéia de realizar a inclusão, a integração destes alunos, e partir para o pensamento de que devemos ter sim uma inclusão, mas com QUALIDADE.
Apesar da deficiência, todas são crianças e devem participar de uma pedagogia capaz de educar independentemente de suas necessidades, cor, credo...
A escola tem um papel muito importante na vida destes educandos inclusos, pois é aí que ocorre a adaptação ao mundo, diferente da escola especial que tentava de todas as formas reduzir os obstáculos. É, ao meu ver o primeiro contato com a sociedade, até porque, no mundo não haverá como separá-los dos demais, então não vejo motivos para a escola fazer isto. Sem contar que para os demais alunos tidos como normais é um conhecimento e vivência ímpar. Sendo assim, apesar de todas as dificuldades, acredito que só temos á ganhar com este processo.
Um grande abraço á todos e até!

sábado, abril 04, 2009

Inclusão na escola por quê não?


É impressionante cono ainda existe uma grande oposição de muitos professores em relação à inclusão de crianças com necessidades especiais no ensino regular.
Até entendo que muitos assim como eu se sintam despreparados, tendo medo de assumir este novo e grande desafio, mas daí tui renegar uma criança por causa de sua ´deficiência é cruel demais.
Em minha escola temos um aluno chamado " Pedro", este é cadeirante e é muito discriminado por parte de muitos na escola pela sua situação. Ele tem mais irmãos que estudam com ele e isto faz com que os outros dois não tenham recreio nem sossego durante o período em que estão na escola. Nossa escola não é adaptada para receber cadeirantes, então tudo para ele é mais difícil. A professora chama os irmãos para levá-lo ao banheiro, para buscar o lanche no refeitório, para ficar com ele no recreio... O pior é que se tem alguma atividade no vídeo este fica de fora. Acho que falta um pouco de vontade das pessoas que poderiam contribuir.
Acredito como muitas de nós educadoras, que não basta apenas a inclusão, é necessário medidas sócio educativas,, apoio aos docentes, sem mencionar ainda a parceria com os profissionais que tanto podem auxiliar neste processo. O que vemos hoje em dia é acontecimentos como na minha escola- matriculam os alunos, apenas para dizer que aquela escola é inclusiva, mas a garantia das condições de aprendizagem e progressos mínimos para no futuro cada aluno destes ser um cidadão com direitos garantidos passa longe da realidade.
Espero que agora tendo todo este embasamento teórico nesta cadeira do PEAD, eu possa contribuir com estes alunos e com a minha escola para o sucesso deste novo desafio!

terça-feira, março 31, 2009

Educação de Pessoas com Necessidades Especiais?!?!?!?!?!


Hoje quando assisti o vídeo no You Tube, parei para observar de um outro ângulo a vida destas pessoas e as suas dificuldades. É complicado se ver num mundo que não foi feito para aceitar as diferenças. Hora, que controvérsia, uma vez que todos somos tão diferentes, cada qual com suas particularidades e características.
Não posso negar que me senti um pouco angustiada, pois nunca havia percebido esta situação desta forma. Sei que muito já foi feito para melhorar a qualidade de vida, mas ainda assim há muita discriminação e dificuldade em enfrentar e viver a vida deste lado. Direitos quase não se tem e ainda por cima, quando se é cobrado as pessoas acham que estão atrapalhando.
Infelizmente a experiência em minha escola não tem sido muito útil para ambas as partes. Temos quatro casos de inclusão de pessoas com necessidades, mas nada de especial é feito, nem é realizada nenhuma reestruturação para oportunizar melhor ambiente de aprendizagem. Mas acredito que isto irá melhorar cada vez mais e no que depender de mim, vou me dedicar cada vez mais, me aprofundar nas leituras para descobrir então como posso ser mais útil para eles e para os meus colegas que agora trabalham diretamente com estas crianças.
Bom vou ficando por aqui e amanhã vou contar para vocês estes quatro casos de que tenho conhecimento e que acompanho as conquistas e dificuldades.
Nos encontramos amanhã aqui.
Boa noite!!!

domingo, março 29, 2009

Desculpem o abuso!!!


Me perdoem, mas não poderia deixar de mostrar para vocês uma foto da minha bonequinha. Até porque, nasceu no início de nosso curso, e assim como ele, vem crescendo muito e me possibilitando muitas transformações e conhecimentos. E que mudança!!!

Bom retorno!!!

Que bom estar novamente aqui, trocando idéias, construindo conhecimentos e corrigindo práticas inadequadas para o crescimento educacional de todos nós e de nossos alunos.
Para começar este semestre, pensei em vários assuntos para escrever no meu Blog, mas nada mais me veio a mente do quê as possibilidades existentes para melhorar o ensino. E não digo no Brasil, a longo prazo, digo aqui, nas nossas escolas, na nossa sala de aula.
Sei que a situação é complicada no país inteiro, mas também sei que de nada adiantará apenas reclamar e nada fazer. Por isso acho que devemos começar a pensar pequeno, e assim, irmos abrangendo cada vez mais.
Digo á vocês, a mesma coisa que concluímos em nossa escola no primeiro dia de aula; não conseguiremos educação de qualidade sem nos qualificarmos antes. A maioria dos professores não possuem condições didáticas nem cognitiva de proporcionar uma aula melhor, mais interessante e mais educativa.
Acredito que deveria antes de qualquer outro investimento em educação, ser investido no educador e na sua prática e conhecimento. Oferecendo cursos, oficinas e também participação para conhecimento em outras escolas de práticas que estão dando certo. Acho que nós, alunas do Pead, temos um conhecimento e chance ímpar neste processo, pois é evidente o grande avanço e as significativas trocas que tem ocorrido através desta rede de aprendizagens múltiplas. Não se restringindo apenas aos alunos deste curso, mas também, aos nossos colegas das escolas em que trabalhamos.
Não podendo deixar de lado é claro, a valorização desta profissão que é tão desrespeitada pela sociedade e por nossos governantes.
O reconhecimento da necessidade de mudar, aprender, evoluir quanto profissionais em educação, abrange muito mais do que podemos imaginar. Começando pela falta de qualidade que temos durante a nossa educação, a preparação dos professores nos cursos de magistério e faculdades de educação. Muitos de nós, se sente despreparado ao ingressar nas escolas e o pior, não temos á quem recorrer, nem quem nos cobre uma postura mais qualificada dentro destas instituições.
Bom, fica aqui meu desabafo e o início de um novo pensamento para construção de nossa aprendizagem, de acordo com as nossas reais necessidades.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Nada como um dia depois do outro

" Descobri como é bom chegar quando se tem paciência, e para chegar onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão
É preciso antes de mais nada querer."
Amir Klink

Bom dia pessoal, agora depois de ter passado a erupção do vulcão já dá para ter uma visão melhor da realidade e das possibilidades que a vida novamente está me oferecendo. Consigo perceber que o sofrimento se torna até necessário para que ocorra aprendizado e mudança. Ás vezes pensamos que tudo vai se acabar, que não teremos força para prosseguir, mas é aí que entra a razão da vida, lutar, conhecer e descobrir!
Um excelente final de semana á todos
Cris