Parece mentira, mas mais um semestre está se acabando e com ele chega a apresentação do Portfólio. Estou muito nervosa e preocupada, pois quero fazer tanto e não sei se o tempo será suficiente. Preparei uma apresentação muito bacana, ao meu ver é claro, mas o tempo...
Meu estágio foi ótimo para mim e meus alunos, não sei se foi como deveria ser no que diz respeito á teorias, mas aprendemos muito juntos e estamos aprendendo cada dia mais. Não que antes da arquitetura não estivéssemos aprendendo, mas agora é muito mais significativo, produtivo e lúdico.
Hoje, enquanto eles me auxiliavam na preparação da apresentação, tive vontade de levá-los comigo. Com certeza seria um show vê-los falar com tanta propriedade sobre o assunto. Me sinto tão orgulhosa!
No sábado consegui enfim pagar a minha Internet depois de quatro meses sem poder utilizá-la em casa. Muitas coisas poderiam ter sido melhoradas, muitas coisas poderiam ter sido diferente, mas não deu, as razões financeiras foram mais fortes. Deste semestre ficam muitas coisas importantes, mas uma se salienta mais ainda a certeza de que nossos alunos sabem muito e gostam de participar quando lhes damo abertura. Eles sabem os seus erros, sabem julgar, sabem premiar é incrível a criticidade que conseguem ter quando necessário. Nem tudo foi festa, no início pensei que nunca conseguiria organizar aquele tumulto, que não aprenderiam com tantos levantamentos de certezas prévias, mas depois...
Aproveito a oportunidade e deixo aqui um convite para quem quiser apreciar tudo de maravilhoso que meus alunos construíram; este link é o link do meu wiki, ou melhor, do nosso, meu e da turma 14. Sejam bem vindos!
http://cristinacoelhoestagio.pbworks.com/FrontPage
segunda-feira, julho 05, 2010
Está chegando a hora...
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Cris
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Reescrevendo meu Portfólio de Aprendizagens deste semestre, fiz algumas avaliaçoes, reflexões e entendi a colocação da professora quando disse que em meu trabalho tinha muito do construtivismo de Paulo Freire, e eu não havia citado nas minhas referências. É verdade, claro que eu sabia, já havia lido muitas e muitas coisas sobre ele mas na hora de colocar em meu trabalho não lembrei, não destaquei, não dei a importância que realmente tinha... Tenho muita dificuldade em trabalhar com datas, pensadores, nomes de livros, acho que não desenvolvi esta parte do raciocínio. (risos)
Acredito que esta forma de trabalhar com arquitetura, incentivam os alunos a entender seu papel na sociedade, quando desenvolve neles o senso crítico e avaliativo tanto de suas ações quanto do contexto em que está inserido. Sendo assim, o processo de alfabetização propriamente dito seguindo esses parâmetros,inicia com palavras conhecidas pelos alunos; assim como ocorreu em minha arquitetura, que partimos do que sabiam, o que pensavam e então, construímos ou desconstruímos para construir novamente.
Parei para pensar o por que não se trabalha utilizando arquiteturas normalmente nas escolas estaduais se dá tão certo, e ao longo do desenvolvimento desta, obtive a resposta:
Pelo trabalho que se tem.
Engana-se quem pensa que trabalhar partindo das questãoes trazidas pelos alunos é mais fácil, ao contrário o trabalho triplica, só que ao mesmo tempo, as aprendizagens também. Nestas últimas semanas até dormindo me vem uma idéia e eu levanto para anotar e não perder o pensamento. Claro que todo este meu esforço tem sido recompensado com as atitudes e resultados apresentados pelos meus alunos.
Meus alunos adquiriram uma autonomia invejável e uma colega até perguntou como eu conseguia trabalhar na bagunça. Mas toda construção, todo trabalho que envolve necessita de conversa, discussão, produção, costumo dizer para quem comenta que é uma bagunça organizada!
Tenho certeza de que me encontrei, consigo trabalhar da forma que gosto, com ludicidade e ao mesmo tempo desenvolver os mesmos conteúdos que minhas paralelas.
Que incrível!!! A educação fascina.
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Cris
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domingo, julho 04, 2010
A história da escrita
Este foi o convite para exposição da turma 14 que aconteceu no dia 1 de julho.
A exposição estava maravilhosa! Os pais deram a honra de sua presença e a entrega dos Portfólios de aprendizagens deixou todos muito contentes com o desenvolvimento de seus filhos.
Assim que os pais chegavam percorriam os trabalhos que estavam expostos na sala, guiados pelos alunos. Depois de todos terem apreciado, sentaram e eu passei o power point que havíamos realizado durante o período de estágio.
Fiquei muito realizada com a produção de minha turma, a presença dos pais e ainda mais pelo brilho dos alunos quando olharam a sala organizada com os seus trabalhos. Ficaram eufóricos e vibravam mostrando para suas famílias o que haviam produzido e de que parte da história aquele trabalho fazeia parte.
Durante a apresentação de slides, os pais eram só sorrisos e as crianças gritavam enlouquecidos quando apareciam no data show.
Tudo saiu melhor do que eu havia previsto, pois não imaginava que eles se emocionariam assim como eu quando vissem não a exposição, mas o caminho que percorremos neste período, o crescimento que tivemos, as angústias, os acertos, os erros. Muito mais do que uma exposição, tenho certeza de que a medida que íamos montando a sala com os trabalhos, na cabecinha deles também passava um flash de tudo que vivemos.
O Renan até comentou que ele adorou a escrita pictográfica, mas que não teria onde guardar tudo que fazemos em folhinhas se fosse naquela época. Todos caíram na gargalhada.
Sou muito grata por esta experiência proporcionada pelo PEAD, mais uma vez mudou não só as minhas aulas, mudou a minha visão como ser humano, minha experiência e com certeza me deixou mais confiante frente as mudanças.
Termino esta arquitetura, iniciando outra, ou melhor dando continuidade ao trabalho iniciado, mas muito mais feliz do que no início, muito mais fortalecida e confiante no processo.
Amanhã postarei as fotos da exposição pois estão na máquina da colega Beatriz. Não vejo a hora de ver como ficaram!
Este final de semana foi de lascar. Trabalhei sábado das 8 ás 20 horas e só pude refazer a minha arquitetura quando retornei.
Fiquei muito feliz por estar novamente com internet, isto ocorreu na sexta á noite e claro facilitou meu trabalho e muito. Só postei hoje, pois fiquei lendo, relendo, querendo encontrar coisas que ainda necessitavam, ser alteradas. Ás 17 horas do dia de hoje achei melhor postar, seja o que Deus quiser, pois acho que se eu conseguir expor ao menos metade de tudo o que vivenciei e aprendi já estará maravilhoso. Isto porque sei que foi uma experiência e tanto, uma construção que mudou muito minhas aulas e que trouxe excelentes resultados.
Agora, ao terminar de escrever no Blog, vou organizar a mionha apresentação; já tenho tudo em mente, só falta organizar tantos pensamentos.
Para quem irá presenciar, aguardem uma viagem fascinante!
“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe”.
Jean Piaget
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Cris
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17:19
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segunda-feira, junho 28, 2010
Passei este final de semana trabalhando no Portfólio de Aprendizagens, relendo as postagens, meu wiki e olhando o diário de classe. Isto fez com que eu percebesse não as aprendizagens dos alunos somente, mas o quanto eu cresci neste período e o quão significativas foram estas aprendizagens. Já pude perceber nesta semana que minha vida como educadora terá o antes e o depois no que se refere a trabalhar com arquiteturas. E olha que isto me dava muito medo!
Me dei conta também do quanto foram úteis as colocações da professora Denise quando pedia para eu anotar as falas dos alunos, os comentários e tudo que envolvesse o trabalho que estava sendo realizado.
Tenho que agradecer imensamente, pois isto fez com que ficasse mais fácil realizar este workshop. Escolhi apresentar a exposição dos meus alunos, tenho certeza que será um momento ímpar, pois estamos trabalhando nela á tempo e teve que ser adiada duas vezes o que aumentou e muito o interesse destes e a ansiedade por este momento.
Os convites já estão enviados, os Portfólios encadernados e o power point pronto.
Power point que me dá muito orgulho, pois foi realizado pelos alunos no laboratório de informática na última semana de estágio. Colocaremos expostos os trabalhos que realizamos em relação as pantominas e todas as atividades artesanais.
Os pais receberão as gravações em um cd de todas as fotos tiradas neste período juntamente com o power point, o Portfólio encadernado contendo as atividades escritas e os registros que fizemos neste processo.
Não há como negar que meus pensamentos só estão neste dia, cheguei a sonhar...
Aproveito este espaço para fazer alguns agradecimentos antecipados, pois não acabei esta etapa, mas cheios de carinho e admiração até porque estas pessoas me ajudaram e tornaram significativas minhas aprendizagens. Primeiramente a professora Denise a Eliane que foram sensacionais, de uma atenção e competência incríveis e depois á meus queridos alunos que toparam embarcar comigo nesta viagem pela história. Foi lindo ver nos olhinhos deles a curiosidade, o interesse a parceria.
Obrigado é pouco!!!
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Cris
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17:58
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terça-feira, junho 22, 2010
Aprendizagens sobre o estágio...
Durante o estágio desenvolvi com meus alunos uma arquitetura de questões de aprendizagens, onde trabalhamos sobre a história da escrita e todos os assuntos que fazem parte desta história e chegamos á algumas conclusões e aprendizagens.
A escrita não é recente, ela surgiu há milhões de anos a.C., os povos da pré história não tinham nenhuma escrita alfabética, mas tinham várias formas de registrar, comunicar e conhecer através de gestos, sinais, marcas e desenho. Porém ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo a padronizaçãodas representações gráficas.
A escrita foi propriamente elaborada e criada na Suméria há cerca de cinco mil anos. Surgiu pela necessidade de comunicação que as pessoas tinham e tem até os dias de hoje.
Naquela época, a escrita começou a ser feita em tabletes de barro, ou seja, em pequenos bloquinhos de barros. Mais tarde, usou-se também madeira, metal, e muitas maneiras de escrever em vários pontos do mundo, de acordo com a língua falada em cada região. Como as línguas eram diferentes, apareceram formas de escrever bem variada.
Na China e no Egito também se desenvolveram sistemas de escrita muito importantes no mesmo tempo que na Suméria, mas um sem saber da existência do outro, uma vez que não existia comunicação naquela época.
Nas pirâmides, as paredes internas eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.
Todos os sistemas que vieram depois vieram de um destes quatro primeiros. Mas logo vieram as dificuldades, pois os desenhos utilizados muitas vezes não mais eram suficientes para escreverem tudo o que queriam então, com o grande número de povos e as conquistas, a escrita cada vez mais, veio se tornando uma necessidade para as civilizações. Então passaram a criar símbolos para poderem representar as coisas, cada vez mais, esses símbolos foram sofrendo modificações. Tiveram que começar a combinar os símbolos e por fim os sons.
Surgiu então uma maneira de escrever na qual eram observados sons da fala.
Juntando os sons, temos unidades chamadas sílabas ou as vogais e as consoantes separadamente, conforme a língua. Esse tipo de escrita que representa separadamente as vogais e as consoantes é chamado de alfabeto.
Até o alfabeto ser inventado, passaram-se 1800 anos na história da escrita.
No fim da idade média, o alfabeto latino começou a ser usado para escrever várias línguas, como o português, o francês, o espanhol e o italiano. Esse alfabeto mostrou-se tão interessante, útil e prático que hoje em dia todas as línguas do mundo podem ser escritas com este sistema.
Sem dúvidas, a escrita foi um dos principais instrumentos para a grande evolução da humanidade, devido ao grande de sociedade, surge essa necessidade de comunicação
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Cris
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12:51
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segunda-feira, junho 21, 2010
Paleotoca
Esta semana foi utilizada para completar os quatro dias que haviam ficado faltando devido aos dois lutos que aconteceram na minha escola e também aos dias do feriadão. Aproveitei para realizar várias atividades que haviam ficado pendentes, e as que necessitavam de melhor desenvolvimento.
Ainda na sexta feira, mesmo não fazendo mais parte oficialmente dos dias do estágio, utilizei para realizarmos mais uma vez a atividade de amarelinha no pátio da escola. Usamos os pedaços de carvão que haviam sobrado e a grande vontade de todos, posso até dizer que foi a atividade física mais apreciada pela turma!
Na busca por um local para desenharmos no pátio da escola, os alunos encontraram um buraco de tatu e na mesma hora a Camila gritou para os demais que era uma caverna.
O Diogo falou que poderia haver dinossauros, gritaram fizeram a maior festa e foi difícil conter a euforia. Acostumados com as fotografias, queriam que eu pegasse a máquina para tirarmos uma foto, mas como eu já havia devolvido para minha colega não pude realizar o desejo deles.
A Yéssica disse que era uma caverna misteriosa e que a mãe dela havia trazido para ela uma folha da Zero Hora que falava sobre o mesmo assunto. Pedi á ela para trazer para que todos pudessem ler. No dia seguinte lá estava ela animada com o recorte na mão, juro que eu havia até duvidado, mas era verdade. Isso me deixou muito feliz por vários motivos, um deles é por uma mãe de aluna ter lido, associado ao que estamos trabalhando e ter trazido para filha, outro é devido ao fato deste assunto ainda estar gerando neles tanto interesse e espírito investigativo. Que coisa maravilhosa!
Resolvi abraçar a causa e fomos pesquisar este assunto.
Na Zero Hora, se tratava de uma Paleotoca, que são buracos escavados por animais que existiam a milhares de anos, mas já não existem mais. Geralmente utilizavam estes lugares como abrigos, assim como fazem hoje os tatus. Esta paleotoca á que a Yéssica se referia foi encontrada no Boqueirão do Leão, os pesquisadores descobriram esta toca com 37 metros de comprimento.
A nossa misteriosa caverna não era tão grande, nem parecia estar sendo habitada á muito tempo, mas claro, não sabemos, iremos observar e ver o que podemos descobrir sobre ela. A pedido do Eduardo, medimos o tamanho para comparar com a paleotoca trazida na reportagem da colega. Utilizando uma régua, descobrimos que ela tem um metro e quinze centímetros de profundidade e a largura é de quarenta e sete centímetros.
Encontramos este buraco de tatu, devido á parte do muro que esta sendo derrubado para arrumação; este muro é exatamente na divisa com o Arroio Feijó que passa atrás da nossa escola e devido á esta proximidade, a umidade esta fazendo com que o muro desabe.
Mesmo tendo concluído oficialmente o estágio, achei importante narrar este fato, pois tenho certeza de que não somente o assunto, mas a forma de desenvolver este assunto criou um desejo investigativo que terá que continuar sendo trabalhado. A possibilidade de descobrir, testar, dar a sua opinião, comprovar e participar acima de tudo faz com que os alunos queiram e questionem cada vez mais. Desenhamos o tatu, fomos á sala de informática descobrir o que é uma paleotoca, e continuaremos é claro, pois as idéias e pedidos já estão enormes e animadíssimos!
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Cris
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quarta-feira, junho 16, 2010
A semana que transcorreu foi muito especial, pois á tempos eu queria realizar com meus alunos uma produção textual coletiva sobre nossas aprendizagens registrando no wiki, mas como o tempo era sempre apertado ficava para depois; finalmente esta semana aconteceu!
Toda produção foi feita pelos alunos, com o meu registro e organização das idéias e no título, fizemos até votação para não deixar ninguém chateado, foi incrível.
As letrinhas
(Título sugerido pelo Diogo e aprovado pela maioria)
As letras começaram a aparecer ainda no tempo das cavernas, aquele tempo que tinham os dinossauros, até o Rex. Era tudo muito perigoso, então os homens queriam avisar aos outros destes perigos, de onde tinha tatu para caçarem, comida e onde eles moravam. Por isso escreviam nas paredes das cavernas uns desenhos que foram se transformando letras com o tempo, pois naquela época não tinha telefone sabiam?
Para escrever nas paredes eles usavam carvão que queimavam as madeiras e elas ficavam pretas, boas para escrever. Também escreviam com uma tinta que faziam com o sangue dos animais e gordura. Muito legal.
Com o tempo os homens escreveram na argila, mas não era nesta que tem nas lojas para vender, pois não haviam lojas, eles tiravam do chão e faziam umas plaquinhas, não usavam lápis, pegavam pauzinhos para marcar a argila que é um tipo de barro.
Eles usavam estas coisas estranhas para escreverem pois não existia os cadernos, nem os papéis. Quem inventou o primeiro tipo de papel foram os egípcios, deram o nome de papiro, parece com o filtro de fazer café preto, mas não é.
Assim, as letras foram sendo inventadas, então em cada lugar umas pessoas faziam letras diferentes, chineses, árabes, egípcios, muitos que nem lembramos todos.
Assim as letrinhas foram melhorando agora estão assim:
a-b-c-d-e-f-g-h-j-k-l-m-n-o-p-q-r-s-t-u-v-y-w-x-z
Para produzir este texto, utilizamos praticamente a semana inteira, primeiro eu anotava o maior número de idéias possíveis, depois ia descartando com eles algumas coisas, e olha que não queriam abrir mão de nada. Que loucura estes debates. Depois eu lia para eles o que havia permanecido e fazia algumas modificações conforme o desejo destes meus lindos escritores.
Outro aspecto que foi muito marcante nesta semana foram às visitas ao laboratório, me dei o luxo de utilizá-lo três vezes para pesquisarmos sobre a escrita e poderem ver outras informações sem ser as que eu levava para sala de aula. Alguns alunos conseguiram associar muitas informações ás aprendizagens que já havíamos construído, outros disseram:
_ Olha sora, estão ter imitando!
Adorarm ver que o mesmo alfabeto e a trilha de numerais que temos na parede da sala estão no teclado, só isso já foi um enriquecimento e tanto nos nossos trabalhos!
Esta semana, partindo do tão idolatrado dinossauro, começamos a criação de um bichionário, aproveitando o alfabeto criado por eles. Colamos ali os desenhos de cada animal que ia sendo conhecido, construímos no bloco o nome do animal com letras de revistas, e associamos as iniciais de palavras já estudadas que tinham as mesmas iniciais, mas claro, não conseguimos acabar, é um trabalho que será continuado ao longo deste trimestre, pois é bastante extenso e complexo.
O trabalho com as formas geométricas foi muito rico, porém não pode ser desenvolvido da forma como eu queria, mais detalhado, então decidi que darei prosseguimento nestas atividades.
Me dei conta que na próxima semana acaba o período de estágio e eu ainda tenho tanta coisa para fazer...
Eu estava tão temerosa e acabei me apaixonando por esta história toda que criei para motivar as crianças, chego a ficar eufórica quando sento na frente do computador para planejar o qual o planejamento mais adequado são tantas idéias que mal consigo por em prática. Talvez eu viaje demais, ou talvez eu tenha mesmo dado a sorte grande e escolhido um assunto muito bacana e envolvente.
Percebo que cada dia mais meus alunos estão desenvolvendo habilidades que demonstram seu crescimento cognitivo, mas nenhuma delas se compara com o fato de estarem a cada dia, mais críticos e seletivos, tanto nos seus questionamentos e no que querem aprender.
Olhando esta trajetória, percebo o quanto eu cresci neste período, o quanto tudo isto está me tornando uma professora e pessoa melhor.
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Cris
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12:17
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segunda-feira, maio 31, 2010
Que semana!!!
Esta semana que se passou, ao ler o comentário da professora sobre meu planejamento fiquei preocupada, isso porque pelo que ela colocou eu estava saindo do contexto. Nossa, cuidei tanto para que tudo estivesse interligado, de repente percebi que não era assim que estava parecendo para quem estava lendo.
Depois da preocupação, me centrei e percebi que o que eu deveria fazer mesmo era explicar o que eu estava fazendo, ou melhor, tentar de um outro ângulo, explicar minhas idéias.
Esta semana preocupei-me em continuar contando para as crianças a história da escrita e ao meu ver a escrita de cartas não poderia faltar, porque a escrita surgiu devido a necessidade de comunicação dos homens e num determinado momento, a medida que a população foi se distanciando, surgiu a necessidade de se comunicar com os entes queridos. E como se comunicar sem telefones, Internet, etc?
Os alunos ficaram apavorados e questionaram como não existia telefone, na verdade não imaginam a vida antes destas tecnologias, expliquei que enviavam cartas. Trouxe uma réplica da carta do Descobrimento do Brasil, li um pequeno trecho para eles, expliquei a dificuldade em trazê-la para o rei e como as cartas na época eram modernas e importantes. Fui fazendo algumas apresentações de cartas como as que eram jogadas no mar, escritas nas cavernas, sem deixar de associar a mesma a necessidade de comunicação e que somente foi possível devido á invenção, digamos assim, da escrita.
Quando falei para eles que iríamos escrever uma carta para enviar aos colegas, ficaram um tanto surpresos, alguns até disseram que só conheciam cartas de contas, de luz, de água, etc...
A escrita das cartas foi um sucesso, cada um escreveu o que quis e desenhou para complementar, alguns até escolheram sinais para explicar o que queriam dizer; como mãozinha para dar tchau, coração para representar carinho. Uns alunos escreveram letras soltas, outros palavras conhecidas e alguns até as palavras amor, amigos e te adoro.
Lacramos as cartas e eu então escrevi os endereços para que os carteiros por sua vez conseguissem entender (risos). Eles eufóricos disseram que já iriam esperar pela entrega ansiosos!
Trabalhamos a palavra carta, carteiro e realizamos atividades escritas com o mesmo contexto.
O motivo para trabalhar os sinais, se deu por que muitas crianças antes de escreverem se utilizam de sinais para fazer o reconhecimento dos objetos, situações ou sentimentos como ocorreu na escrita das cartas, além de também ser uma forma de comunicação, utilizada por pessoas não alfabetizadas, alfabetizadas, crianças em processo de alfabetização, etc...
Trabalhamos com os sinais mais conhecidos e os nomes de alguns, construímos, desconstruímos as palavras com o alfabeto móvel e formamos outras, foi um processo muito enriquecedor.
Ao mesmo tempo que realizamos este trabalho, descobrimos a necessidade de comunicação visual na escola, então criamos placas específicas para esta, como não correr, banheiros masculino e feminino, proibido passar...
Eles se sentiram importantes, pois sabiam ler a maioria das placas. Acho que estou no caminho certo, mas não tenho certeza então se insisti no erro, peço desculpas á professora que me alertou.
Ao iniciar a viagem pela história da escrita comentei e registrei sobre a necessidade de comunicação, passei pelas diferentes escritas dos povos, a criação dos numerais, e a agora a sua evolução que foi do carvão para argila, para tinta feita de sangue dos animais, para criação do alfabeto e utilização convencional. Agora quero contar a parte histórica da escrita que passa pelas cartas tão utilizadas antigamente até chegar ao computador, e-mails, e tudo mais. Quando fechar meu trabalho quero utilizar o computador para escrevermos, produzirmos um power point e depois apresentarmos para a comunidade escolar, vocês claro e minhas colegas na exposição que acontecerá na escola realizada pela turma 14 alunos da professora Cristina.
Em relação á leitura da Psicogênese da Língua Escrita, continuei lendo e assim como consta no livro, estou conseguindo uma transformação na forma em que eu pensava a alfabetização. Percebi algumas semelhanças do que é proposto com meu trabalho quando proponho um ensino baseado na evolução cognitiva, priorizando as competências que as crianças desenvolvem nesta faixa etária, juntamente com a evolução lingüística, as quais englobam os conhecimentos necessários para o aluno aprender a ler e a escrever. Outro fator que achei estar contemplando de acordo com os estudos, é o fato de todo trabalho ser desenvolvido em cima de um rigoroso planejamento curricular centrado no processo de aprendizagem das crianças. Há um conjunto de conteúdos a serem ensinados que prevêem o tipo de linguagem a ser utilizado, os objetivos das atividades e a forma como realizá-las. Tento organizar estes conteúdos em progressão, de forma evolutiva, uma vez que os mesmos materiais e objetivos são revisitados pela professora e tutora, porém com propostas cada vez mais desafiadoras, dependendo do nível cognitivo do aluno.
Como propõe Emília Ferreiro, alfabetizar é um processo de interação com a língua escrita em que o grande desafio não é apenas decodificar, mas também compreender os usos sociais da escrita.
Ufa, que semana!!!
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Cris
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12:53
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segunda-feira, maio 24, 2010
Esta semana me bateu um pânico sobre a alfabetização dos alunos. Me dei conta que estamos em maio quase junho e fiquei com medo que meus alunos não consigam ler e escrever a tempo, até porque nunca fui professora de primeiro ano e isso está me apavorando um pouco.
Presenciei uma reunião em minha escola em que este assunto foi abordado. Percebi que todas tentam realizar este processo de aquisição da escrita de uma forma mais tradicional e estão meio curiosas digamos assim sobre a metodologia que estou aplicando. Estou com algumas dúvidas mas acredito que faça parte afinal é buscando as respostas que aprendemos mais e tenho tentado direcionar as minhas aulas pensando na realidade de meus alunos, e destes, alguns tem uma triste realidade.
Acho muito triste quando crianças chegam nas escolas, como alguns alunos que possuo, sem acesso à leitura. Isto porque são oriundos de famílias mal entendidas pelo sistema de ensino, que na maioria das vezes não sabem ler nem escrever e acabam permanecendo assim; nesta situação de exclusão.
Eu tenho poucas crianças, são exatamente 26 frequentando. A maior parte filhos de pais com baixa escolaridade e que tem pouco acesso o material escrito. Ensinar para estas crianças, que muitos consideram em partes condenada ao fracasso me desafia.
Claro, não tenho somente estes tipos de alunos, também possuo outras crianças, nascidas em ambientes em que livros, revistas e jornais circulam naturalmente e em que a leitura é valorizada e a escrita utilizada no dia-a-dia.
Tenho tentado adquirir melhor conhecimento teórico para embasar minha teoria, ter uma prática bem planejada e aplicada e muita dedicação, muita mesmo, minha família que o diga, mas o medo... Este medo de não conseguir, de não estar fazendo o correto tem me deixado angustiada. Ás vezes acordo a noite com uma idéia que acho ser importante trabalhar com meus alunos, levando e anoto para não esquecer. Minha cabeça tem viajado muito na busca pela qualidade. Por este motivo que até então não havia trabalhado com primeiro ano, não é moleza não!!!
Quero muito que meus alunos sigam na escola e na vida enfrentando dificuldades para fazer da leitura um meio de aprender, se informar, trabalhar e participar da sociedade em pé de igualdade.
Estão tendo contato com textos diversificados, até receitas trabalhamos esta semana, ouvem histórias diariamente contadas por mim, e uma vez a cada quinze dias pela bibliotecária. A utilização do material concreto tem sido realizada, já tive dificuldade em balancear a rotina, pois existem atividades que tem de ser realizadas com freqüência quase diária, mas agora estou dosando melhor o tempo e se não consigo dar conta de alguma delas num dia, compenso no outro; pois acredito que o importante seja dar continuidade.
Apesar do medo, sei que meus alunos vão aprender; afinal estou trabalhando muito para que isso aconteça.
Beijoquinhas e até a próxima semana!
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Cris
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terça-feira, maio 18, 2010
O alfabeto enfurecido
No dia 2 de maio fui até a Fundação Iberê Camargo para visitar a exposição de Leon Ferrari e Mira Schendel O alfabeto enfurecido. Fui atrás de mais conteúdo digamos assim para minha arquitetura, mais embasamento, uma outra visão de algo que também estou trabalhando, o alfabeto.
Na exposição percebe-se o interesse de ambos artistas pela linguagem, pois os trabalhos apresentados manifestam e mostram a linguagem encarnada e vinculante, a linguagem como materialidade escrita e vestígio, a linguagem como tremor de mão e estremecimento de corpo. Todavia, além de uma questão de linguagem, o que se manifesta em suas obras, até mesmo naquelas em que não se pode identificar a matéria lingüística, é justamente a escrita no sentido de traçar as letras, a sua capacidade para funcionar como representação visual da enunciação. Acredito que venha daí o título, até porque, lembrando Esther Grossi, quantos cidadãos não podem utilizá-lo, para quantos o alfabeto não diz nada. Eles são cegos na escrita. Poderíamos compará-los também ao menino da história de Ruth Rocha O menino que aprendeu a ver. E cada dia mais, chegamos ao final do ano letivo com milhões de crianças, que não conseguem a maravilha de juntar as letras e descobrir o que esses sinais ns revelam, nos proporcionam.
Vendo a exposição acompanhada de minha filha de três anos pude perceber que ela também faz a sua leitura, diferente da minha, que difere do artista, e assim por diante, pois somos seres únicos dotados de diferentes entendimentos de uma mesma obra, situação...
Mas o fascinante de tudo é que ela já faz uma leitura da arte e a arte ao lado das ciências não deixa de ser uma tentativa diferenciada de entender o mundo, mas claro que em relação á arte temos toda uma carga de afetos, pois nos emocionam ao mesmo tempo que explicam.
Nós professores tentamos sempre utilizar as duas em nossas aulas, a arte e a ciência, podemos dizer até que uma complementa a outra para que ocorra uma educação de qualidade, também podemos dizer que estamos todos os dias tentando acalmar este alfabeto enfurecido, tentando ensinar a ler e escrever crianças adolescentes e adultos. Ensinando a ver aquilo que parece invisível, ou melhor dando visão á quem não a tinha.
É lindo esta doma que acontece quando ao alfabeto enfurecido. É lindo quando a leitura, o conhecimento, o entendimento destes sinais gráficos vem a tona e descobre-se o outro mundo, o mundo das palavras o mundo da comunicação, o mundo da escrita.
O passeio foi ótimo e as descobertas melhores ainda!
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Cris
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segunda-feira, maio 10, 2010
Sempre gostei da teoria sócio construtivista da educação, mas na verdade ainda tinha muitas dúvidas e tenho. Por isso arregacei as mangas, e fui pesquisar um pouco mais. Confesso que tenho perdido noites e noites, não tenho tido finais de semanas, nem família, mas está valendo a pena, pois estou lendo e lendo muito; Jean Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky...
Conforme vou lendo e trocando com colegas, vou aplicando as descobertas com a minha turma. Os resultados estão aparecendo aos poucos, mas me sinto muito feliz, pois mais de 80% dos meus alunos já sabem reconhecer as letras do alfabeto, assim como ler placas, rótulos, nomes de colegas, objetos comuns na sala de aula e em suas casas, etc...
Tenho certeza de que os laços de afetos que estamos criando nestas construções de aprendizagem e vivências diferenciadas cada dia mais se fortificam. Esta história de trabalhar com arquiteturas não esta sendo nada fácil, mas como já diziam os antigos tudo que é difícil é melhor e quanto á esta situação se emprega perfeitamente. Adoro quando chega segunda feira e cada um conta o que fez no final de semana. Damos muita risada e isto é agradável demais; assim como quando discutimos os assuntos que vamos trabalhar, as hipóteses e as conclusões.
Tenho dado muita prioridade ao intercâmbio oral; ouvir com atenção e formular perguntas que saciem os questionamentos existentes ou abram espaços para tantos outros. É um verdadeiro desafio.
E neste desafio estão comigo 26 alunos muito especiais; turma 14, escola Professor Gentil Viegas Cardoso
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Cris
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sexta-feira, abril 30, 2010
Pensando bem...
Esta semana, percebi que meus alunos já sabem diferenciar os sinais gráficos de desenhos.
Eles pensam, folheiam as páginas dos livros e gastam segundos para escreverem seus nomes e dos seus colegas. Adoram brincar com os alfabetos móveis, formandos os nomes dos alunos que compõe o grupo; assim como palavras que descobrimos em nossas aulas.
Casualmente nesta semana, uma mãe questionou-me em relação a alfabetização precoce; uma vez que agora as crianças ingressam aos 6 anos.
Acredito que na verdade não há problemas nem méritos. Pois o que entendo que aconteça apenas seja um maior interesse dos alunos pelo mundo das letras quando estes, tem contato desde cedo com os recursos ligados às diferentes formas de expressão. Claro que isto independe da escola, apenas, pois desde o nascimento do bebê, continuando em todo seu desenvolvimento são desenvolvidas múltiplas e diferentes linguagens. A criança vai descobrindo o mundo e interessando-se pela escrita.
Nunca imaginei que me apaixonaria pela alfabetização como vem ocorrendo. Estou tentando cuidar para não atropelar esta construção com tamanha ansiedade. Mesmo sabendo, é importante destacarmos sempre que cada e toda criança tem seu desenvolvimento motor e psicológico e muito menos no interesse e sentido da aprendizagem.
Tenho tentado dirigir minhas aulas captando sempre se estão ou não preparados para trabalhar tal assunto; assim como aconteceu com o interesse deles pelo alfabeto e a história da escrita.
Creio que nesta semana alcancei meu objetivo maior, pois para meus alunos o alfabeto já tem sentido, já diz alguma coisa.
Percebi que eles já compreendem que existe um alfabeto, um código e que necessitam deste para participar de um veículo de comunicação impressionante que é a escrita.
A maioria do meus alunos estão no nível pré silábico, pois elaboram diferentes hipóteses sobre o funcionamento da escrita. Já pensam com quantas letras se escreve uma palavra, quais são elas e em que ordem aparecem.
Para escreverem já sabem que é preciso uma quantidade de letras no mínimo três. Diferentes entre si, a hipótese sendo assim é pré silábica. Poucos são silábicos.
Alguns alunos faltaram esta semana por causa da vacina.
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Cris
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07:31
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segunda-feira, abril 19, 2010
A história da escrita
Esta foi à questão da minha arquitetura. Questão, pois escolhi trabalhar com estudo de caso ou resolução de problemas.
Ao iniciar as aulas, percebi em meus alunos uma grande curiosidade em saber mais sobre as letras. Queriam saber se cada país tinha um alfabeto, se na china era igual o diferente do nosso...
Aí foi fácil chegar à questão:
Como a escrita foi inventada?
A escrita nem sempre existiu. Ela foi inventada na Suméria um país que existia onde hoje estão o Irã e Iraque. Claro, isso foi á muito tempo, há cerca de cinco mil anos.
Os povos da pré história não tinham nenhuma escrita alfabética, mas tinham várias formas de registrar, comunicar e conhecer através de gestos, sinais, marcas e desenhos. Porém ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.
De forma semelhante, os alunos, quando iniciados no processo de alfabetização, também passam pos este processo de descobertas. Por isto, nada mais estimulante e significativo do que trabalhar as duas coisas simultaneamente.
Esta semana embarcamos em uma viagem fascinante; uma viagem ao tempo da pré história.
A turma ficou muito animada desde a primeira conversa. Participaram de tudo com muita alegria e contribuições riquíssimas. Confesso que até me surpreendi com as colocações.
Acredito que neste primeiro momento meu objetivo foi alcançado, uma vez que compreenderam que a escrita é um código que foi criado pelo homem, para melhor se comunicar e conseguiram estabelecer uma relação entre o ontem e o hoje.
Sentiram-se muito alegres quando foram ao saguão da escola para colarem seus trabalhos para apreciação dos mesmos.
Que ótima sensação chegar ao final da semana e ter vontade de continuar o trabalho, de ter tanta coisa bacana acontecendo, tanta construção de conhecimento interligado.
Comentei com eles que guardaremos os trabalhos com muito cuidado para montarmos um Portfólio, como se fosse um álbum onde ficariam registradas as suas descobertas e aprendizagens e depois, teríamos uma exposição com tudo que foi feito e neste dia, a entrega dos Portfólios.
O mais interessante disso que está acontecendo é que trabalhando assim, a arquitetura torna-se aberta ás explorações e interações de todos. E ao invés de buscarmos aenas buscarmos uma simples resposta, impulsionamos nosso trabalho para novas descobertas, novas construções. Onde uma resposta nos leva á um novo questionamento e assim por diante.
É ou não é uma viagem fescinante?
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Cris
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10:17
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Olá pessoal! Acho que sempre começo assim, mas fazer o que? É assim que me sinto à vontade, é assim que sempre penso em iniciar. Poderia ser diferente, mas...
Hoje enquanto pensava sobre o que escreveria, não conseguia parar de pensar apenas no que estava me angustiando, me atormentando, me prejudicando nesta etapa nova.
Percebi que sou brasileira mesmo e que as dificuldades infelizmente são maiores do que as conquistas, as vitórias, e sempre chegam em um momento que não deveriam mas...
Estou em uma situação difícil e por incrível que pareça passando por algo que minha arquitetura aborda.
A necessidade de comunicação!
Claro que sei que as situações são diferentes, mas a angústia deve ser a mesma. Que dificuldade querer se comunicar, falar, explicar e, não ter como.
Calmem, não estou ficando maluca não. Em plena era da tecnologia dizer que não se tem comunicação parece piada, mas estamos também na era do dinheiro, é ele que norteia tudo, que comanda assim como a comunicação e na falta deste a comunicação também esta ficando comprometida; e como.
Até comentei com uma amiga, se pudesse apenas escrever, nossa! Minha mente borbulha, ferve com tantas idéias tantas coisas que adoraria colocar publicada em dia! Mas falta pagamento do Tesouro do Estado, e então falta Internet, aí tem o Pólo, mas falta passagem, etc...
Mas vamos ao que interessa, pois não é a toa que passo os dias escrevendo neste meu computador que está em falta de Internet, mas não de teclado, então vou colocando tudo aqui e depois, salvo e publico, para lerem, criticarem, elogiarem, se apavorarem e até pensarem :
Meu Deus, surtou de vez! Pode até ser, mas é isso aí, ta achando que é moleza? Não é não. Felizmente é UFRGS, e não é a toa que tem o reconhecimento que tem.
... Eu sei que a vida podia ser bem melhor e será. Mas isso não impede que eu lhe diga:
É bonita, é bonita e é bonita!
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Cris
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10:14
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quarta-feira, abril 07, 2010
Construção ou desconstrução?
Hoje finalmente acabou o período de capacitação Inicial para o Programa Acelera Brasil da Instituição Ayrton Senna que eu estava participando na 28 CRE em Gravataí.
Por este motivo, estava fora da sala de aula, totalmente sem contato com meus alunos do primeiro ano. Neste período, enquanto planejava percebi mais uma vez, a importância deste processo de trabalho que estamos colocando em prática com as nossas turmas depois do que aprendemos no EAD da UFRGS, e, o seu diferencial em relação aos demais.
Parece que após aprender a trabalhar com arquiteturas, principalmente PAs e questões fica impossível desenvolver qualquer trabalho sem dar a oportunidade de nossos alunos confrontarem suas idéias com as dos colegas, professor,e oferecer e receber informações. Essa troca é algo essencial, que leva o avanço na aprendizagem, contudo que seja bem planejada e aplicada. É essencial conhecer quanto os alunos já sabem sobre o desafio que esta sendo proposto ou que tenha surgido. O sucesso do trabalho depende do que é proposto, do quanto é desafiador, para que a turma use tudo que sabe para sua resolução e busque descobrir o que ainda não sabe ou comprovar aquilo que suspeita.
Esta turma em que estou trabalhando agora, tem grupos muito diferentes, com vivências totalmente opostas e isto, acho eu, está me dando um leque imenso de suposições, aproveitamento, pesquisas, discussões e por sua vez muito prazer em trabalhar. Claro que sendo assim, um grupo tão hetereogêneo, minhas intervençoes tem que ser mediadoras, mais cuidadosas e sempre na busca em estabelecer novas relações, afinal, mais do que identificar os problemas e soluções que estão aparecendo em nosso trabalho na escrita, quero conhecer as diversas maneiras de lidar com eles, sendo um deles desenvolvermos a pesquisa em relação a história da escrita.
Tentei e estou tentando fazer uma realção direta entre as estratégias escolhidas por mim e o aprendizado real. Para isso, tenho que ter um olhar atento para as mudanças necessárias em meu planejamento, pois dependendo da observação e intervenção que eu realizar, mudará os objetivos da alfabetização que ocorrerá.
Nas escolas geralmente não se trabalha com problemas e isto é uma perda horrível para qualquer criança que chega cheia de curiosidades, de perguntas, que ao longo do tempo vão sendo eliminadas, mas não saciadas. Escolhi as questões por este motivo.Ela proporciona que meus alunos relacionem o que vêem, o que sabem, o que querem saber. Este novo conjunto de situações escolhidas por mim para promover o ensino deve dar uma relativa confiança á eles, uma vez que estaremos trabalhando algo que querem aprender e ao mesmo tempo levam á uma sensação de ruptura, uma vez que colocam a prova as suas certezas e dúvidas. Construindo conhecimento e desconstruindo ou fortalecendo novos conhecimentos.
Até a próxima!
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Cris
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17:02
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quinta-feira, abril 01, 2010
Alegria!!!
Hoje estou aqui na escola, me preparando para receber os alunos para uma atividade muito especial e parei pensando em como está sendo bom estar passando por este novo desafio. Querendo ou não eu estava muito acomodada na mesma série durante 6 anos. Mudavam as pessoas, mas os conteúdos, as normas, a escola, a direção era sempre a mesma. Os alunos já esperavam chegar na quarta série e encontrar a profesora Cris.
Confesso que tive muito medo destas mudanças, mas que bom que aconteceram! Cresci e muito neste pouco tempo que estou em escola nova, turma nova...
Semana passada comecei a conversar com os alunos sobre a forma diferenciada que iríamos trabalhar. Os alunos são muito receptivos e estão abertos para entrarem comigo neste novo desafio, nesta nova etapa. Então, convido a todos que me acompanham a fazerem parte desta nova viagem. Espero eu, rumo ao sucesso!
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Cris
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07:43
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quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Desafio
Olá pessoal!!!
Fiquei um longo tempo sem fazer postagens, pois estava novamente de mudança e isto demorou mais do que o esperado. Acabei ficando cheia de coisas para fazer e como estava de férias...Bom, esta primeira postagem de 2010 é mais um pedido de socorro, um auxílio para as pessoas que passam pelo meu Blog e que sempre contribuem. Estou muito nervosa devido ao fato deste ano eu ter trocado de escola, e como de costume quando alguém novo chega...
Me colocaram no primeiro ano! Meu Deus!!! Além de eu não ter segurança em trabalhar com esta faixa etária, ainda tem o agravante de utilizarem o método Alfa e Beto. Não sei o que farei, uma vez que terei que realizar o estágio com esta mesma turma, fato que me deixa apreensiva demais.
Faziam oito anos que eu trabalhava com quarta série. De repente mudar... ainda mais neste momento tão importante de minha vida...
Será que conseguirei obter bons resultados com tamanha novidade? Confesso que esta "novidade", fez com que eu lê-se sobre o método e buscasse acalmar os ânimos, mas quanto mais eu conheço o método, mais preocupada fico. Uma vez que este é totalmemte diferente da forma que trabalho e que acredito ser adequada. Também é diferente demais da proposta desenvolvida pela UFRGS; onde o trabalho parte da curiosidade ou problemática surgida na turma. Como trabalhar com um método tão redondinho, tão fechado, sem oportunidades de construção do conhecimento? Como aprender, trocar, sem poder testar? Sem poder criar, errar, acertar?
Nossa, daria para fazer um PA somente das idéias de minha cabeça.
É óbvio que no que depender de mim, farei o possível, mesmo não gostando muito desta parte da alfabetização para que tudo dê certo, mas não tem como esconder, será complicado...
Uma grande beijoca á todos, aguardo sugestões e logo postarei mais descobertas, ou angústias, ou...
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Cris
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18:56
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quinta-feira, novembro 12, 2009
Sobre métodos...
Lendo o texto disponibilizado pela interdisciplina Linguagem e educação; Não há como alfabetizar sem método? de Iole Maria Faviero Trindade; comecei a refletir sobre a questão e acredito que a forma não é o mais importante, pois alguns, pelo que entendo, defendem que se deve iniciar com a mínima unidade escrita que tem significado, que é a palavra ou frase. Outros tantos, argumentam que a unidade básica é o som perceptível a sílaba. Outros por sua vez sustentam que tudo começa com o fonema, que dá a base para representação de cada letra.Todos tem uma série de conceitos básicos que fundamentam sua concepção, então acredito que não devemos procurar pelo bom método para ler e escrever.
A aprendizagem da leitura e da escrita não é mecânica, sem significação, mas um processo de construção que requer exatemente isto que faço agora: reflexão!
A leitura não deve ser mero deciframento deve fazer sentido, estar envolvida na construção feita pela criança. Não adianta a criança estar no mundo da escrita se ela não interage com este. Neste processo, o erro é algo que faz parte do processo e mais, serve para que o professor auxilie o aluno a criar novas hipóteses.
Nós, professores, temos que sistematizar, organizar e conduzir as idéias que os alunos trazem para sala de aula e outras tantas que são criadas neste espaço. Sempre buscando estabelecer relações, pois para haver aprendizagem é fundamental que exista compreensão.
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Cris
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12:36
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quinta-feira, outubro 22, 2009
Planejamento o grande investimento
" Se planejarmos para um ano, devemos plantar cereais;
Se planejarmos para uma década devemos plantar árvores;
Se planejarmos para toda vida, devemos treinar e educar o homem."
(Autor desconhecido)
A escola precisa interagir com a sociedade, desenvolver a relação com a comunidade de modo geral, alunos professores, funcionários e famílias. Pois quando isso não ocorre alguém faz por ela este papel. Este é o principal motivo de tantos jovens estarem envolvidos com drogas ou mergulhados no mundo da televisão.
Precisamos pensar o nosso planejamento, ou melhor, repensá-lo como algo que deve proporcionar entretenimento, prazer, encantamento e alegria. Acredito que os professores precisam levar a imagem para dentro da sala de aula, assim, conseguiremos educar o olhar crítico dos nossao alunos, e estes por sua vez, saberão selecionar o que é ou não importante e válido para seu crescimento pessoal.
Estão faltando paradigmas em nossos planejamentos,referências, a transmissão de valores de uma maneira sadia, capaz de tornar os jovens sujeitos, protagonistas. Acho que esta falta de parâmetros quando totalmente nulos, acabam deixando os estudantes perdidos, sem compreender o que vê á sua volta, sem fazer parte daquela aprendizagem e nem ver sentido no que esta sendo desenvolvido ou pretendido.
Precisamos fugir da improvisação, estabelecendo nosssos objetivos, conteúdos e estratégias para que nossas aulas sejam de interesse cada vez maiores e mais amplos de nossos alunos.
Quem planeja, domina as atividades em sala de aula, sabe onde quer chegar e quais os meios necessários para alcançar estes objetivos. Sabendo planejar, fazemos uma boa e correta avaliação de nossos alunos e de nosso próprio desempenho.
Um planejamento de qualidade, facilita o acompanhamento da aprendizagem, a observação da interação dos alunos e das intervenções necessárias ao longo do percurso.
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Cris
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20:23
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segunda-feira, outubro 19, 2009
Inclusão de crianças com deficiência auditiva na sala de aula regular
Pensando ainda sobre a inclusão de crianças com deficiência auditiva sempre foi e ainda é muito polêmica, mas hoje em dia a minha visão mudou e muito devido aos esclarecimentos que o PEAD tem possibilitado e acredito que ocorra o mesmo com todos professores que também tiverem esta possibilidade. Então acredito que o caminha tem que ser por aí, instruir os educadores para estes promoverem uma educação com qualidade e com menbos preconceito.
As escolas de ensino regular não tem estrutura para implementar as regras que devem ser cumpridas. Para uma educação de qualidade a criança com deficiência auditiva deve ter disponibilizado outros recursos diferenciados para que consigam desenvolver as habilidades necessárias para seu pleno desenvolvimento.
A família é essencial para que esta inclusão seja feita com mais tranquilidade e para que o professor e a escola em geral conheça um pouco mais deste aluno e de seu histórico e especificidades.
As entidades devem dar apoio didático, pára isto a escola deve procurar auxílios que facilitem o aprendizado destes alunos.
O governo devce disponibilizarum intérprete, materiais apropriados e uma sala multidisciplinar. Assim como dar assistência aos educadores com cursos de libras para os professores.
Fonte: www.ne.org.br
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Cris
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05:06
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sábado, outubro 17, 2009
Falar com as mãos, será que consigo?
Olá pessoal, hoje por incrível que pareça é o primeiro sábado do ano que não preciso trabalhar e estou acordada cedinho só para escrever no Blog em relação á algo que ocorreu ontem e mudou algumas coisas em minha cabeça.
Ainda nesta semana eu escrevi em um de meus trabalhos de Língua Brasileira de sinais- Libras; que achava que nunca iria conseguir entender nem me comunicar através desta lingua. Mas como a vida nos prega cada peça, aqui estou eu para dizer o contrário, que tudo é possível quando existe o desejo de comunicação!
Fora da escola, dou algumas aulas de artesanato para pessoas de comunidades carentes. Ontem trabalhei no bairro Bom Jesus. Ensino a fazer bonecas de EVA, e para isso as aulas tem que ter uma sequência e os alunos tem que prestar muita atenção nas explicações para compreender o processo que na maioria das vezes não é nada fácil. Bom, ontem uma aluno chegou animadíssima e trouxe consigo sua vizinha. Logo que me viu, correu em minha direção e disse:
-Sora quero que conheça uma pessoa muito legal, vem.
Assim que chegamos até sua vizinha, eu estendi e mão e cumprimentei a mesma, para minha surpresa a menina disse, sora ela é surda e veio para fazer a tua aula. Confesso que na hora me deu um grande pânico, pois queria dizere para ela que não daria para fazer a aula pois eu não sei falar através de libras e nem tenho intérprete para me auxiliar, mas o grande sorriso da menina e o balanço da cabeça confirmando o que a outra dizia me deixaram sem palavras. Acomodei elas em uma mesa e comecei as explicações orais. A medida que eu ia falando, percebi que ela não tirava os olhos de mim, um único minuto e o melhor, a medida que eu ia dando as instruções para turma e mostrando os materiais, ela pegava os mesmos, molhava para eles e cuidava meus movimentos,, repetindo com grande exatidão o que eu fazia.
Tenho certeza de que isso é coisa divina, pois eu que me julgava totalmente incapaz, estava ali, interagindo com uma aluna surda que ao meu ver e de minhas colegas estava superando muito mais as dificuldades que minhas alunas ditas ouvintes.
Assim que conclui as explicações iniciais procurei ficar mais na mesa dela, pegando os materiais e fazendo junto com ela as peças para que compreendesse o processo. Seguidamente ela me olhava e me dava um sorriso, que penetrava dentro de mim de tal forma que me deu muita vontade de chorar. Eu entendia apenas naquele sorriso que era um agradecimento, uma grande felicidade por aquilo que estava aprendendo. Ela olhava dentyro de meus olhos e seus olhos brilhavam, parecia que enxergava meus pensamentos e entendia que eu também estava muito feliz por tê-la ali, e estar vivendo aquele momento.
Tentei me apresentar para ela como havíamos feito na aula presencial de libras, acho que não fiz muito bem, então ela repetiu pausadamente os movimentos que eu havia feito meio escandalosamente e esperou que eu fizesse o mesmo. Então fez um sinal de positivo para mim com o dedo e tentou fazer com que eu entedesseo nome dela. Eu já sabia pois minha aluna havia dito; mas mesmo assim, repeti os movimentos e ela riu quando me atrapalhei fazendo o F de Fernanda.
Espero que ela venha na próxima aula, pois gostar, tenho certeza que gostou, entendi isso melhor do que se tivesse me dito.
Nem acredito que este preconceito saiu de minha vida, que este assunto tão polêmico tenha me direcionado para um outro caminho, o caminho da curiosidade, da aprendizagem; pois confesso que ao chegar em casa fiquei grudada no material que a professora tinha nos dado e entrando nos sites que as gurias sugeriram. Isto, já pensando na proxima aula, em me comunicar com ela.
Fiquei imaginando em uma sala de aula esse caso, sei que nem se compara e que eu não poderia dar a mesma assistência á ela, pois tenho 42 alunos e seria quase que impossível perceber tantas coisa com esse número excessivo, mas aí veio uma dúvida, como fazer então?
Bom vou ficando por aqui e com a certeza de que esta postagem terá continuidade, pois terei que entender este processo. Volto assim que formar alguma idéia,um excelente final de semana á todos desta professora realizada!!!
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Cris
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05:55
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quinta-feira, outubro 15, 2009
Dia do Professor
O Dia do Professor é comemorado no Brasil em outubro, porque nesse mês, no ano de 1827, D. Pedro I propôs a criação das escolas primárias no país. No entanto, o documento se oficializou somente em 15 de outubro de 1933, e a data comemorativa só em 14/10/1963, com o decreto nº. 52.682.
A partir dessa data, o sistema educacional brasileiro sofreu muitas modificações, geradas pelas graves crises da nossa economia, pelos regimes políticos que se sucederam, pelos arrochos salariais, em todas as categorias profissionais, tendo como conseqüência a queda do nível da qualidade do ensino, porque atingiu principalmente a carreira do(a) professor(a) formador do pensamento da sociedade.
Estudos realizados em diversos países do mundo têm demonstrado que os professores estão sempre sujeitos a um profundo estresse, que abala sua saúde mental continuamente. Hoje, esse estresse já é reconhecido pelos organismos internacionais como "enfermidade profissional", cujos efeitos repercutem na sala de aula. É considerado não um fenômeno isolado, mas um fator de risco dessa profissão. No Brasil, a situação ainda é pior para o(a) professor(a), em razão das péssimas condições de trabalho.
Mas hoje, ao menos hoje deixemos de lado todas estas frustrações que o nosso salário provoca e saudamos este merecido dia pois o trabalho daquele que ensina é complexo, e, mais ainda se como profissionais, pretendemos uma adaptação constante da escola ao mundo, insuflando a prática docente de um ar de atualização, assim como vivenciamos diariamente no PEAD.
" Certas pessoas tem o dom de dar ás pequenas coisas grandes significados.
São como o sol, a chuva, as estações, forças da natureza incentivando com seu exemplo e dedicação o que de melhor existe dentro da gente; assim como você professor!"
Informações teóricas http://quiosqueazul.blogspot.com
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Cris
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02:53
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terça-feira, outubro 13, 2009
Planejar...
Em minha escola estamos trabalhando á bastante tempo com projetos, confesso que não foi novidade para mim, pois desde que me formei no magistério adotei esta metodologia que acho muito rica.
Quando minha escola decidiu trabalhar assim fiquei muito feliz, pois a maior vantagem do planejamento coletivo é que gera uma integração maior do trabalho dos docentes, assim comop um grande crescimento nas aulas de todos.
Hoje sei avaliar meu trabalho regularmente assim como o dos alunos e assim ver o que não está bom, o que pode melhorar, etc...
O planejamento nos possibilita pensar mais sobre conteúdos, objetivos e procedimentos; as decisões por sua vez são mais demoradas, mas acredito que este debate é proveitoso, pois amadurece muitos assuntos em nossa mente.
Quando se trabalha com planejamento, temos que ter revisão constante, avaliando e analisando o aproveitamento dos alunos, um interesse especial por determinado conteúdo e se a aprendizagem realmente provocou mudanças de comportamento.
Acredito que temos que ter sempre em mente aquilo que Aristóteles já dizia:
" A educação é um caminho para vida pública"
Pensando assim, nada mais justo do que darmos subsídios para esta educação pública através de planejamentos, projetos e pesquisa popular.
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Cris
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19:09
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